quarta-feira, 2 de abril de 2014

O meu retorno

Olá amigos, estou retornando aos poucos ao blog! Logo estarei postando coisas da Vida de um Léo, no caso, eu mesmo! E acho que de certa forma vários Léo's.


Paz e bem a todos que lêem!

sábado, 4 de agosto de 2012

Sem mais


O preço da felicidade


Quanto você pagaria para obter seu maior sonho realizado? Até onde seria capaz de ir?
Costumamos ouvir que a felicidade não tem preço. Há pessoas que dizem, sem muito refletir, que fariam qualquer coisa para serem felizes. Mas na verdade há limites.
As pessoas não são felizes e não realizam seus sonhos, porque no fundo não estão dispostas a pagar qualquer preço. Querem obter tudo gratuitamente. Como o maná caído do céu, bastando abrir as mãos.
Mas felicidade tem preço de renúncia. Ninguém obtém seus desejos completamente sem ter que renunciar a uma ou mais coisas. Abrindo-se a mão para receber, larga-se também. É o que impede as pessoas de serem felizes, porque renúncia é uma palavra que quase ninguém gosta.
Tente pensar em abandonar sua vida, com tudo o que você tem e construiu, mas que não te dá satisfação, e ir correr o mundo atrás daquilo que seu coração mais deseja. Você não vai querer. Não, porque te falta coragem para renunciar à sua existência, mesmo se medíocre, porque é isso que te dá segurança. Pode não ser boa, mas é palpável, é o que você tem.
Muitos se enganam quando pensam que querem felicidade. Para alguns basta ter segurança. Basta não, porque na verdade nunca estão completamente satisfeitos. Haverá sempre um vazio de não sei o quê, sempre a sensação de que falta algo. Só a felicidade pode preencher uma alma e dar plenitude à vida. Só a esperança mantém uma pessoa viva.
Há os que se apegam a isso custe o que custar e correm atrás dos seus sonhos. Eles se decepcionam muitas vezes, mas nunca desistem. Sabem que tentam e isso já é o bastante. Vivem não através dos outros, mas deles mesmos.
Outros preferem ficar como plateia. Falta coragem para subir no palco da vida. A felicidade existe, mas parece utopia, ou não é coisa pra eles. O preço para ser feliz é alto demais, arriscado demais.
Mas quem sabe não é esse o charme da vida? O fato de sermos todos diferentes, de nos contentarmos de maneiras diferentes? Alguns gostam de ser estrelas; outros se satisfazem vivendo do brilho delas. E, no fim das contas, o importante mesmo é se sentir feliz, sendo o que se é, com o que se tem.
Quem não quer abrir mão do que tem para ser feliz de outra maneira, que pelo menos o seja do jeito que escolheu. E que o seja plenamente!

Otiminismo, gota a gota


Ponha de lado antigos conceitos, panaceias, rancores, preconceitos, recalques e estabeleça novos e sólidos rumos para uma vida mais liberta e melhor, evitando o lugar comum.
Pratique o encanto que existe no banal e nas coisas mais simples. Curta os sentimentos cotidianos que colorem sua vida: laços familiares, amigos verdadeiros, livros, a natureza, as artes e a vibração cósmica do universo em constante erupção evolutiva.
Aprenda a colher recompensa valiosa, aprofundando-se na necessidade muito íntima que as pessoas têm de serem ouvidas com paciência e respeito e de serem amadas com seriedade.
Exprima afeto e admiração para com o próximo.
Torne agradável sua companhia; assim como as flores deixam parte do seu perfume nas mãos de quem as oferecem.
Seja útil a quantos o procurarem nas necessidades. Se você tentar superar-se, acrescentará algo muito especial ao mundo e será recompensado por isto.
Dentro de você existe um lugar secreto, onde reinam a paz e a tranquilidade, sem espaço para preocupações, temores, invejas ou descontentamentos.
Recolha-se nele nas adversidades e comece a viver dias mais felizes; fazendo os outros felizes também.
Cultive a verdadeira coragem. Nenhum grande feito deste mundo se realizou sem ela. Persiga seu ideal para conseguir as boas coisas da vida. Esta pagará o preço estabelecido, mas cobrará caro exigindo que você seja o melhor do quer que seja.
As oportunidades são raras. Quando elas aparecerem, tente agarra-las como quem se apodera de um tesouro.
Nunca dê guarida à raiva, ganância, sentimentos de vingança, hostilidade, medo, ansiedade ou insegurança. Estes são seus piores aliados. Controle suas emoções e construa sua própria cortina protetora.
Não seja escravo do trabalho até a exaustão física e mental.
Nem tão lerdo a ponto de não ter metas para obter sucesso, reconhecimento e um pouco de felicidade.
Só se pode usar cada dia de uma única vez. Portanto, metodize sua vida e desenvolva seu potencial criador, mostrando todo ouro que há no seu coração; sem tentar ser algum Sabe-Tudo, nem com presunção de ser perfeito.
Perfeito só Deus! Fé e trabalho conquistam outros horizontes.
Nem todos podem ser comandantes. Temos que ser tripulação também. Mas seja o melhor que puder, no desempenho de suas atividades e o mundo lhe abrirá as portas.
Tente!

domingo, 22 de julho de 2012

O significado do “Bar Mitzvá”


Ao completar 13 anos, o jovem atinge a maioridade religiosa judaica. Para marcar esta passagem, é celebrado o Bar-Mitzvá (filho do mandamento), uma cerimônia que lembra a importância de cada um dos judeus na corrente ancestral do judaísmo. É nessa data que o jovem, pela primeira vez, coloca os Tefilin e é chamado para ler na Torá.
O Código de Lei Judaica ensina que, a partir dessa data, os jovens passam a ser totalmente responsáveis pelo cumprimento dos Mandamentos Divinos, as mitzvot, não mais os cumprindo apenas porque assim seus pais lhe ensinaram. Seu pai, portanto, deixa de ser responsável pelos seus atos, como está prescrito no Shulchan Aruch HaRav.
Em hebraico, Bar-Mitzvá e Bat-Mitzvá, significam literalmente "filho ou filha do mandamento". A própria palavra revela a importância espiritual da data, quando a ligação de um jovem com o judaísmo se torna imutável. O judeu, em sua essência, é filho da mitzvá, ou seja, da Palavra e Vontade Divina transmitidas a nosso povo por D'us. Foi naquele momento, ao pé do Monte Sinai, que a ligação espiritual entre o D´us e o povo de Israel se tornou eterna. Façamos aqui um paralelo com a relação entre filho e pai. O filho pode até se afastar de seu pai, mas ele sempre continuará a ser seu filho. Da mesma forma, um judeu, ao longo de sua vida, ainda que se afaste de suas raízes, o vínculo de sua alma com D'us e com o judaísmo é eterno. 
O Bar-Mitzvá costuma ser comemorado na sinagoga, na segunda ou quinta-feira mais próxima da data do aniversário do jovem segundo o calendário judaico. Diante da comunidade, durante as preces da manhã, o menino lê o primeiro segmento da Perashá - a Porção Semanal da Torá - que será lida, por inteiro, no Shabat seguinte.
A leitura da Torá é elemento fundamental da cerimônia, já que receber uma aliá - ou seja, ser chamado a ler a Torá - é uma dádiva espiritual que só pode ser dada a um judeu que já tenha completado 13 anos de idade.


sábado, 14 de julho de 2012

Olhar





Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma explicação (Mário Quintana)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Andanças por Aracaju 1


Se tem um coisa que gosto de fazer é andar pela cidade de Aracaju. Sinto-me bem e ao mesmo tempo não, Aracaju é uma cidade jovem e está sendo invadida por pessoas de outros municípios e outros estados!
A população de Aracaju é diferente da de outras capitais, aqui as pessoas são próximas umas das outras, mas mesmo assim ouço pessoas queixar-se de não ver amigos, parentes com tanta frequência! Ora se aqui tudo é perto, por que isso ocorre? Creio, eu, que seja por preguiça mesmo. Preguiça de contemplar as paisagens a caminha da casa dos amigos ou parentes; preguiça de sair de casa e do computados, visto que o mundo virtual é o melhor que se tem “a viver”. Uma vez eu estava no parque da sementeira, era um dia de domingo e como sempre estava cheio de famílias e crianças. E neste dia algo me chamou a atenção, um menino de mais ou menos uns 5 anos que sentou-se perto de mim e perguntou se eu queria pipoca, eu comecei a rir da situação e ele com um jeito que só criança tem indagou: - Ué, por que você não quer, você não gosta? E eu respondi que não queria e ele com um brilho nos olhos me confidenciaram que estava com saudades de pipoca e questionei a ele o por quê da saudade da pipoca de milho, visto que na cidade tem muitas. Ele se levantou e com um tom de voz mais alto falou-me: - E que a daqui é feito num carrinho e em casa numa panela! Eu comecei a rir e no final concordei com ele. Agora sim eu entendi o que ele quis me dizer desde o começo quando me perguntou se eu queria a pipoca.

Neste dia eu havia saído de casa sem destino, somente para sair de casa e me desconectar do mundo cibernético, e voltei pra casa com uma baita lição de uma criança que não sei nem de onde é!