Se tem um coisa que
gosto de fazer é andar pela cidade de Aracaju. Sinto-me bem e ao mesmo tempo
não, Aracaju é uma cidade jovem e está sendo invadida por pessoas de outros
municípios e outros estados!
A população de Aracaju
é diferente da de outras capitais, aqui as pessoas são próximas umas das
outras, mas mesmo assim ouço pessoas queixar-se de não ver amigos, parentes com
tanta frequência! Ora se aqui tudo é perto, por que isso ocorre? Creio, eu, que
seja por preguiça mesmo. Preguiça de contemplar as paisagens a caminha da casa
dos amigos ou parentes; preguiça de sair de casa e do computados, visto que o
mundo virtual é o melhor que se tem “a viver”. Uma vez eu estava no parque da
sementeira, era um dia de domingo e como sempre estava cheio de famílias e
crianças. E neste dia algo me chamou a atenção, um menino de mais ou menos uns
5 anos que sentou-se perto de mim e perguntou se eu queria pipoca, eu comecei a
rir da situação e ele com um jeito que só criança tem indagou: - Ué, por que
você não quer, você não gosta? E eu respondi que não queria e ele com um brilho
nos olhos me confidenciaram que estava com saudades de pipoca e questionei a
ele o por quê da saudade da pipoca de milho, visto que na cidade tem muitas.
Ele se levantou e com um tom de voz mais alto falou-me: - E que a daqui é feito
num carrinho e em casa numa panela! Eu comecei a rir e no final concordei com
ele. Agora sim eu entendi o que ele quis me dizer desde o começo quando me
perguntou se eu queria a pipoca.
Neste dia eu havia
saído de casa sem destino, somente para sair de casa e me desconectar do mundo
cibernético, e voltei pra casa com uma baita lição de uma criança que não sei
nem de onde é!
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